João Simão não fica muito tempo no ferro. Depois de começar com maus resultados o partypoker Millions North America, ficando fora do ITM no High Roller e no Super High Roller (neste último sendo eliminado em 9º, na bolha da mesa final), o mineiro saiu da rotina dos torneios para jogar o Big Game, cash game high stakes, com blinds de US$100/US$200 e se deu muito bem.

Simão, que tem toda a sua carreira orientada para torneios, não jogava há três anos em ring games, mas viu no field do Big Game (mais fraco que o dos High Rollers que tem disputado) uma oportunidade de faturar alto. E foi o que aconteceu: em poucas horas de sessão, terminou com lucro de  US$ 75.100.

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Em seu Instagram, Simão comentou a experiência com seus seguidores: «Modéstia a parte, passeei na mesa. Que diferença de jogar um Super High Roller de um jogo assim», disse o craque. «Eu não jogo cash game há três anos, mas essa oportunidade não dava para passar. Um jogo caro desse com uma mesa dessa me fez voltar a jogar um dia de cash».

Apesar do sucesso e do lucro rápido, o mineiro afirmou, porém, que não pretende voltar tão cedo à modalidade. «Curti muito a experiência, mas continuo focado nos torneios e se pintar uma oportunidade dessa eu to dentro. Mas só se for uma coisa muito específica porque meu foco são os torneios».

Há alguns anos, o Brasil não tem um representante nas mesas mais caras de cash do mundo. O último a habitar esse universo foi o paulista Gabriel Goffi, que hoje atua como coach de vida.