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Negreanu vai além e amplia controvérsia sobre os high stakes

No último fim de semana, Daniel Negreanu Flag of Canadá fez uma postagem no X questionando os lucros reais obtidos por jogadores nos grandes festivais de torneios high rollers, como a Triton Poker Series. Sua conclusão foi direta: jogar torneios de limites baixos e médios é muito mais rentável.

O comentário gerou reações de diversos jogadores, como Adrián Mateos Flag of España, que discordaram de Negreanu e usaram a si mesmos como exemplo. Mas o canadense não recuou — pelo contrário, retornou com uma nova publicação, ampliando sua crítica.

A nova postagem de Negreanu sobre os high stakes

“Mais sobre os high rollers:

O ponto aqui são as estruturas turbo desses torneios, que acabam nivelando o field e dando aos jogadores recreativos uma chance maior de premiar ou até vencer.

Quando os torneios têm estrutura turbo, o ROI dos profissionais diminui. Não há muito espaço para aplicar habilidade quando o stack médio está abaixo de 20 big blinds. Claro, é preciso ter técnica, mas não é um jogo completo ter que lidar com jogadas pós-flop elaboradas no turn e no river. O aspecto mais importante passa a ser a escolha de mãos pré-flop e o entendimento do ICM.

Agora imagine que você tem um ROI de 10%. Alguns podem ter mais, mas provavelmente não conseguem o mesmo resultado fora de certos fields. Isso significa que, para cada US$1.000 investido em buy-ins, você espera lucrar US$100. Para ganhar US$1 milhão por ano, você teria que investir US$10 milhões em buy-ins.

No caminho, vai encarar muita variância. Isso pode fazer com que, mesmo com um ROI de 10%, você termine um ano no prejuízo de milhões — e em outros, ganhe acima da expectativa e ache que isso é normal ou fácil. É uma aposta com valor esperado positivo, sim, mas para concretizá-la você precisa se comprometer com dezenas de milhões de dólares. E sorte nenhuma vai te proteger de passar alguns anos jogando centenas de flips e torneios. Você está arriscando US$10 milhões para tentar ganhar US$1 milhão no ano.

Mas você não está realmente colocando US$10 milhões. Tem backers, swaps, impostos, rake. Quanto desse US$1 milhão de lucro esperado sobra para você? Se ficar com 10%, está arriscando US$10 milhões para ganhar US$ 1 milhão em EV, do qual recebe US$100 mil. Depois vêm os impostos, as despesas… e, antes que perceba, um emprego como garçom em tempo integral já não parece tão ruim.

Conclusão:

Os profissionais que jogam com o próprio dinheiro em torneios de médio e baixo buy-in, com estruturas mais lentas e fields mais fracos, têm um ROI muito maior e ganham mais dinheiro do que o grupo que joga os high rollers turbos. Para cada história de sucesso de alguém que faturou mais de US$5 milhões em um ano, existem 10 histórias de jogadores com habilidade semelhante que terminaram o ano no prejuízo.

Mas… NO GAMBLE NO FUTURE!
É divertido de assistir e emocionante para quem está lá. Valores gigantescos costumam ser o sonho de muitos, mas exigem sorte e investidores com bolsos cheios. Joey Knish está jogando o US$120 do Golden Nugget toda noite com Jeremy Becker, enquanto Mikey McD está no US$200K Invitational torcendo para conseguir pagar o professor.

Boa sorte a todos os malucos por aí.

Eu respeito o gamble.”

A comunidade responde a Negreanu

Assim como aconteceu após sua primeira postagem, diversos jogadores conhecidos responderam ao texto de Negreanu. Joshua Arieh Flag of Estados Unidos, por exemplo, comentou com um tom entre nostálgico e irônico, relembrando quando Daniel era um “gambler degenerado” que perdia o bankroll inteiro nas mesas:

“Não é divertido ser o velho responsável. Vinte e cinco anos atrás você tinha o bankroll dos dois na mesa jogando 08 em Atlantic City, no Taj… tinha um fish chamado Phil Ivey na mesa… ele simplesmente dava raise em todas as mãos”, escreveu Arieh.
Negreanu respondeu apenas com: “Facts.

Scott Seiver Flag of Estados Unidos também entrou no debate, refletindo sobre o «antigo Negreanu» e defendendo os jogadores que se arriscam nos maiores torneios:

“O que o Daniel de 21 anos pensaria ao ler isso? A sabedoria traz felicidade? Será que conseguimos preservar aquela energia juvenil, aquele impulso de fazer algo só pelo prazer de fazer, sem pensar nos números? Nunca me diga as probabilidades — quero apostar e estar na ação. É isso que importa”, escreveu Seiver.

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