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Jungleman analisa seu épico confronto contra Monarch

O profissional Dan “Jungleman” Cates Flag of Estados Unidos voltou a movimentar a comunidade do poker ao analisar uma mão que batizou de “breadstick”: aquele cenário em que parece que você melhorou, mas na realidade está condenado a perder.

Enfrentando Ossi Ketola Flag of Finlandia, o Monarch, Jungleman relatou como um Ás no river o levou a um dos tanks mais longos da carreira. Com A 8 nas mãos, parecia ter acertado top pair, mas as apostas do adversário contavam outra história. “Minha mão parecia melhorar, mas no contexto do range do meu adversário, não melhorou em nada”, explicou.

Ossi Ketola foi o outro protagonista desta mão.

A jogada completa: passo a passo

Preflop
Monarch abriu a ação com A J e Cates respondeu com um 4-bet segurando A 8. Ele descreveu a linha como “marginal, mas estratégica”, já que ainda não havia utilizado essa jogada no heads-up. Monarch pagou após um longo tank.

Flop: Q 7 5

Um board que não favorecia Jungleman. Ele optou pelo check: “Em boards altos como Q-high, depois de um 4-bet, devo ter muitos checks, até mesmo com armadilhas”. Monarch também deu check, deixando o pote em suspenso.

Turn: J
A situação ficou complicada. A carta melhorava a mão de Monarch, que passou a ter top pair com seu A-J. Após outro check do rival, Jungleman apostou 1,2 em um pote de 2,8, buscando fold equity e representando mãos como AQ, KQ ou sets lentos. Monarch pagou sem hesitar muito.

River: A
O river parecia mudar a história. Jungleman acertou top pair com seu A 8, mas a carta também dava dois pares para Monarch (A J). Sem perder tempo, Monarch liderou com uma aposta forte, deixando Cates contra a parede.

O fold mais disciplinado

Cates utilizou todo o tempo disponível antes de tomar a decisão quase impensável: largar seu A 8 com top pair. “Havia mais combinações de valor do que de blefes. Mesmo se ele transformasse todos os pares em blefes, ainda teria muito valor”, explicou em sua análise.

A leitura foi correta: Monarch mostrou A J, confirmando que Jungleman estaria completamente dominado. “Minha mão melhorou, mas não melhorou em nada”, resumiu.

A disciplina permitiu a Cates evitar uma eliminação dolorosa e mostrou até que ponto a disciplina e a capacidade de análise fria fazem diferença nos mais altos níveis do poker.

A lição após o confronto

Mais do que a mão em si, Jungleman destacou o aprendizado. Disse que pretende revisar o spot com o GTO Wizard, uma das ferramentas mais avançadas para estudo de ranges e simulações, a fim de entender melhor quando adiar blefes no turn e como se ajustar em boards complicados, como os Q-high carregados de projetos.

Ele também deixou um recado aos jogadores que o acompanham: “Esse tipo de situação lembra que não se trata apenas de ganhar fichas, mas de manter a calma e aceitar que às vezes o certo é perder pouco”. A disciplina, explicou, é o que permite sobreviver em torneios com alta pressão de ICM, onde um erro pode significar a eliminação imediata.

Para Cates, o fold não só confirmou sua leitura como reforçou sua filosofia de jogo: “No poker, ganhar não significa sempre levar o pote. Às vezes, ganhar é saber quando perder menos”. A frase já ecoa em sua comunidade Jungle Verse e serve como lembrete de que até os melhores precisam tomar decisões dolorosas para continuar avançando.

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