[ccpw id=»965849″]

Inicio >  Entrevistas  > Kenny Hallaert: “O poker deve ser seguro, justo e divertido para todos”

Kenny Hallaert: “O poker deve ser seguro, justo e divertido para todos”

Kenny Hallaert Flag of Bélgica tem vivido o poker de todos os ângulos enquanto jogador, organizador, membro do TDA e finalista do Main Event da WSOP. Com mais de 15 anos na indústria, hoje ele atua como assessor de eventos ao vivo para a PokerStars, coordenando torneios com o EPT e o PokerStars Open. No podcast Rec Poker, Hallaert falou sobre um dos temas mais importantes do momento: como melhorar a segurança e a experiência dos torneios ao vivo.

Seu papel não se limita a planejar estruturas ou revisar cronogramas. Ele também participa de decisões chave sobre as regras do jogo, o comportamento dos jogadores e a evolução do regulamento TDA. “Nos reunimos a cada dois anos para rever as regras, mas caso apareça uma ameaça real, como um novo tipo de trapaça ou uma falha de segurança, podemos fazer ajustes fora do calendário”, explicou.

Um dos pontos centrais é o uso de dispositivos eletrônicos na mesa. Mesmo que a PokerStars tenha tentado proibi-los há alguns anos, a medida gerou atrito entre jogadores e dealers. “Tivemos que reverter essa política. A chave está em encontrar um equilíbrio que não afete o ambiente, nem a integridade do jogo”, comentou. Em resposta a escândalos recentes, a organização começou a treinar seus dealers para deslizar cartas em lugar de lançá-las, o que reduz riscos de trapaças sutis.

Hallaert também abordou o eterno debate sobre o uso de dispositivos, gráficos e ajudas externas. Reconheceu que a responsabilidade principal recai sobre os organizadores e que se deve considerar o tipo de torneio. “Em um evento local com prêmios pequenos, castigar a todos pela possibilidade remota de que alguém queira fazer trapaça não tem sentido”, opinou. Para ele, as decisões devem se adaptar a cada cenário.

Hallaert e os que fazem trapaça no online

Outro tema sensível é como enfrentar estes jogadores. Apesar de se mostrar favorável que os organizadores tomem medidas em função do histórico do jogador, ele também destacou as dificuldades legais de se aplicar vetos universais. “Em um mundo ideal, haveria uma lista negra, mas hoje isso é inviável”, admitiu.

Hallaert também reconhece a importância de proteger os jogadores recreativos. Ele considera que o abuso dos regulamentos, como o uso estratégico do tempo nas bolhas ou no fechamento das mesas, termina beneficiando apenas os jogadores mais experientes. Para balancear isto, a PokerStars implementará em seus torneios uma nova modalidade:  nas mesas finais, os níveis serão disputados pelo número de mãos e não por tempo, evitando que se abuse do relógio para a obtenção de vantagens.

Em relação ao futuro, Hallaert deixou claro que sua missão é seguir encontrando maneiras de tornar o jogo mais justo e ameno. “Queremos que o poker seja uma experiência divertida. Sim, ele é competitivo, mas também tem que ser divertido para quem joga pela primeira vez”, concluiu.

+ Seguir Leyendo

Artículos +

18+

Por favor verificá tu edad

Para navegar en este sitio web debes tener más de 18 años

SOY MENOR DE 18 AÑOS