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De raridade futurista a luxo: como os celulares dobráveis evoluíram

Se você está se perguntando qual celular comprar em 2025, vale a pena prestar atenção a este artigo. Quando a Samsung lançou o primeiro Galaxy Fold em 2019, o mercado latino e mundial recebeu esse novo segmento com curiosidade: um celular que se abria como um livro, custava mais de US$ 2.000 e tinha uma tela frágil. Parecia mais uma prova de conceito do que um produto para o usuário comum. Mas, cinco anos depois, os smartphones dobráveis já não são uma raridade – agora trazem avanços tecnológicos importantes, mais opções de design e começam a disputar espaço de verdade no segmento premium.

O primeiro grande impacto veio com a Motorola e seu Razr, um aceno direto à nostalgia dos celulares “com tampa” que inaugurou o segmento Flip. Em 2020, foi vendido em quantidades limitadas, mais como um objeto de culto. No entanto, ano após ano, a marca melhorou o design, reduziu custos e consolidou presença nesse nicho. Em 2023, a Motorola liderava as vendas locais de dobráveis com o modelo Razr 40 Ultra, um aparelho com tela externa funcional, boas câmeras e design compacto que atraiu muitos usuários jovens.

A evolução total chegou com o Razr 50 Ultra, que aumentou a tela externa de 3,6 para 4 polegadas. Já este ano, a marca apresentou seu dobrável mais ambicioso até o momento: o Motorola Razr 60 Ultra, considerado o telefone dobrável mais potente do mundo.

Galaxy Z Fold: de experimento a referência de design

O primeiro Galaxy Fold, lançado em 2019, foi um produto revolucionário, mas não isento de falhas. As primeiras unidades apresentaram problemas sérios de durabilidade: muitas telas quebravam ou paravam de responder, em parte porque a dobra da tela permitia a entrada de poeira e partículas.

A dobradiça também gerava preocupação, já que alguns usuários relataram desalinhamento, causando falhas visuais ou problemas em metade da tela. Até mesmo o protetor plástico pré-instalado se soltava na área da dobra, prejudicando o visual e gerando dúvidas sobre se deveria ou não ser removido.

Alguns relatos ainda apontavam pixels mortos, linhas no display e falhas de conectividade ou som. Apesar desses tropeços iniciais, a Samsung manteve a aposta nos dobráveis.

Desde o modelo original em 2019, a linha Z Fold vem reduzindo peso e espessura, além de melhorar as dobradiças. O Fold original pesava 276 g e, fechado, chegava a 17,1 mm de espessura. Em 2020, o Z Fold2 trouxe o modo Flex com dobradiça oculta e proteção contra poeira. Em 2021, o Z Fold3 tornou-se o primeiro dobrável resistente à água.

A geração Z Fold4 (2022) incorporou uma dobradiça mais fina e leve graças a um mecanismo linear que reduziu peças internas. Já o Z Fold5 (2023) estreou a dobradiça Flex Hinge, que permitia fechar o aparelho completamente sem espaços visíveis. Todo esse processo culmina no modelo mais refinado até hoje.

O novo padrão: Galaxy Z Fold7

A Samsung apresentou oficialmente sua nova geração de smartphones dobráveis com o Galaxy Z Fold7, um híbrido de celular e tablet que vem sendo aperfeiçoado ao longo de sete gerações. Desta vez, a proposta combina inteligência artificial, design mais refinado e mais potência de hardware.

Mais leve e fino do que nunca, o Z Fold7 pesa apenas 215 g e tem 8,9 mm de espessura quando fechado, oferecendo conforto sem abrir mão do desempenho. O processador Snapdragon 8 Elite for Galaxy, otimizado para tarefas com IA, possibilita traduções em tempo real e edições generativas de fotos e vídeos.

Sua tela externa de 6,5″ é complementada por uma interna de 8″ Dynamic AMOLED 2X, agora 11% maior, com 2.600 nits de brilho e recursos multitarefa avançados graças ao One UI 8 e às ferramentas de Galaxy AI.

Na fotografia, traz um sensor principal de 200 MP, câmera interna de 10 MP e o motor de processamento ProVisual, que melhora nitidez e cores em cenários desafiadores, inclusive em vídeos noturnos. A segurança foi reforçada com Knox Enhanced e criptografia resistente a ataques quânticos.

A dobradiça Armor FlexHinge, mais fina e resistente, junto com materiais como Gorilla Glass Victus 2, Gorilla Glass Ceramic 2 e uma camada de titânio reforçado, dão ao Z Fold7 um novo patamar de durabilidade sem comprometer o design.

Apesar do avanço, o grande desafio das fabricantes é popularizar esse segmento sem sacrificar a qualidade. A entrada crescente de marcas chinesas, como Honor, Tecno e Nubia, com modelos dobráveis mais acessíveis, pode impulsionar ainda mais o mercado. Espera-se também que novos avanços em telas, dobradiças e software tornem esses dispositivos tão duráveis quanto os smartphones tradicionais.

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