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Bitcoin como reserva de valor: a confiança que se mede em blocos

Em um ambiente global marcado pela inflação persistente, a fragilidade bancária e os desequilíbrios geopolíticos, os investidores — desde pequenos até grandes fundos — buscam opções que resguardem o poder de compra no longo prazo. Nesse contexto, o Bitcoin (BTC) está ganhando espaço como uma reserva de valor legítima, consolidando uma narrativa que vai além da especulação.

Tal como apontam ao Codigo+ desde a Buenbit, a exchange e casa de bolsa, no médio e longo prazo, a força da demanda institucional, a progressiva incorporação do Bitcoin aos balanços corporativos e um ambiente monetário potencialmente mais flexível continuam sendo fundamentos sólidos para uma visão construtiva deste ativo que vai além de um simples trade ou investimento.

Mais de 63% do fornecimento de bitcoin não se movimentou em 2025

Uma das métricas mais evidentes de que o Bitcoin ganha espaço como reserva de valor vem de dados compartilhados por Documenting Bitcoin, com base na análise da The Bitcoin Company: 63% dos BTC em circulação não foram movimentados no que vai de 2025.

Ou seja, mais de 12,5 milhões de bitcoins permanecem imóveis, armazenados em carteiras cujos titulares optaram por conservá-los, em vez de vender ou trocar. Esse comportamento reflete uma convicção crescente no seu uso como refúgio de valor, semelhante ao que ocorre com o ouro físico nos mercados tradicionais.

Os dados mostram uma distribuição do fornecimento que reforça essa tese. Um 32,3% do total pertence a holders de médio prazo (entre 1 e 5 anos) e um 30,6% a holders de longo prazo (mais de 5 anos). Esse grupo de detentores, cuja acumulação remonta inclusive à primeira década de existência da rede, mantém suas posições apesar da alta volatilidade do ativo, demonstrando confiança estrutural no seu valor futuro.

Um dado notável: quase 10% dos bitcoins em mãos de holders de longo prazo não foram movimentados em mais de 10 anos, uma demonstração de fidelidade sem precedentes no ecossistema financeiro contemporâneo.

A acumulação não é apenas institucional

Longe de ser uma tendência dominada exclusivamente por baleias ou grandes corporações, o crescimento das carteiras ativas mostra um padrão transversal. Segundo a CoinMetrics, a quantidade de wallets que contêm o equivalente a 1 milhão de dólares em BTC atingiu recentemente um recorde histórico próximo de 160.000 endereços.

Mas também aumentam de forma constante as carteiras com saldos menores — de 1 a 10.000 dólares —, o que revela que o fenômeno também envolve usuários de varejo. Esse crescimento generalizado na posse — tanto entre grandes quanto pequenos atores — reforça a noção de que o Bitcoin já não é apenas uma ferramenta de especulação, mas uma estratégia de acumulação e proteção patrimonial.

Moedas dormentes, mas mais ativas do que nunca

O conceito de moedas dormentes — bitcoins que não foram movimentados em mais de um ano — ganha protagonismo como indicador de comportamento dos investidores. Uma análise da BiTBO também expõe que o percentual de moedas dormentes continua em ascensão, validando que a preferência por conservar BTC se intensifica com o tempo.

Esse comportamento, segundo analistas, responde a uma lógica clara: aqueles que acreditam no potencial do Bitcoin no longo prazo preferem armazená-lo como reserva de valor em vez de utilizá-lo em transações cotidianas.

Assim, pode-se concluir que o Bitcoin ainda enfrenta desafios, desde a volatilidade até a incerteza regulatória. Mas as métricas de acumulação, a baixa rotatividade do fornecimento e a diversificação de detentores reforçam seu perfil como reserva de valor no século XXI.

Frente a moedas fiduciárias que perdem poder de compra e sistemas financeiros que geram desconfiança, o Bitcoin oferece um refúgio descentralizado, programável e escasso. Como o ouro, mas digital. Como o dinheiro, mas sem emissores arbitrários. E ainda que tenha apenas 15 anos de história, já está sendo tratado como um ativo estratégico por milhões de pessoas e centenas de instituições.

A decisão de adotá-lo pode ser pessoal. Mas ignorar seu avanço, neste momento, já não parece uma opção sustentável.

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