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Uri Peleg oferece cinco dicas para dominar jogos fáceis

Os chamados jogos “soft” – sejam mesas ao vivo ou torneios online de baixo buy-in, com adversários pouco experientes – são um terreno fértil para quem sabe aproveitá-los. Porém, muitos jogadores caem na armadilha de acreditar que a vitória está garantida e acabam desperdiçando lucro.

Em um episódio recente da Upswing Poker, o coach Uri Peleg Flag of Israel compartilhou cinco dicas essenciais para tirar o máximo proveito dessas mesas. Mais do que seguir a teoria GTO à risca, ele destaca a importância de ler os adversários, manter disciplina mental e ajustar a estratégia em tempo real.

Uri Peleg conversou com Mike Brady sobre as dicas para jogos mais fáceis.

Os cinco conselhos de Uri Peleg para jogos soft

O primeiro passo é categorizar os jogadores. Não basta rotular como “bons” ou “ruins”. Identifique perfis: passivos, agressivos, calling stations ou blefadores compulsivos. Cada decisão fica mais lucrativa quando se baseia em padrões claros.

Peleg também relembra que nessas mesas, os potes multiway são a norma, o que implica em aceitar mais variância. Jogar mãos fortes, foldar top pair em spots complicados e não se frustrar quando cinco jogadores pagam pelo flop são ajustes fundamentais.

Sua terceira diga é não jogar movido pelo ego. Pensar “sou o melhor da mesa, então tenho que ganhar” leva a erros caros. O foco deve estar em tomar a melhor decisão, mesmo que isso signifique foldar e esperar uma situação melhor.

Outro ponto importante é entender que nem todo erro alheio é automaticamente bom para você. Se alguém abre muitas mãos em early position ou paga demais, é preciso ajustar seu range. A ideia é adaptar seu plano para poder aproveitar ao máximo os erros dos adversários.

Por fim, Peleg também aconselha jogar com mais intensidade as suas mãos premium. Em jogos soft, os oponentes raramente equilibram ranges. Por isso, quando tiver mãos fortes, aposte alto e extraia o máximo valor — especialmente em multiway pots.

Bônus: não imite os erros dos recreacionais. Ver alguém dando limp com Q5s não é motivo para copiar. Sua vantagem está em manter disciplina, não em se nivelar para baixo.

Mais do que técnica: a disciplina como diferencial

Para Peleg, a diferença entre apenas sobreviver e realmente dominar jogos soft está na disciplina de seguir um plano consistente. Isso significa resistir à tentação de “brincar” como os recreativos, controlar a frustração nos momentos de azar e saber pressionar forte com valor para multiplicar sua rentabilidade.

Ele reforça que o mindset é tão importante quanto a técnica: quem se desespera com cada bad beat desvia da estratégia e entrega fichas, enquanto quem entende a variância como parte natural do jogo mantém a calma e aproveita as verdadeiras oportunidades.

Além disso, essas mesas funcionam como um laboratório de aprendizado para treinar leitura rápida de adversários, ajustar sizings de aposta e fortalecer a paciência. Habilidades que, segundo Peleg, servem também nos níveis mais altos.

Em resumo: dominar jogos soft não significa relaxar, e sim o oposto: jogar com seriedade, disciplina e propósito. Para quem segue essa fórmula, essas mesas deixam de ser apenas lucrativas e passam a ser a base de uma carreira sólida no poker.

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