
A história do poker brasileiro se confunde com a do BSOP. Em 2006, o circuito começou a percorrer o país e logo na temporada de estreia conseguiu reunir centenas de jogadores no Rio de Janeiro. O campeonato brasileiro não demorou a ganhar forma, atraindo patrocinadores e profissionais de todo o mundo. Na última edição do BSOP Millions, 256 estrangeiros defendendo 39 países participaram do Main Event.
Vencedor do prêmio de melhor mid-circuit no Global Poker Awards, o “Oscar do Poker”, o BSOP está pronto para dar o próximo passo. Em novembro, no retorno do BSOP Millions, a Super High Roller Series vai ter um buy-in de R$ 500 mil no Main Event, o dobro da inscrição do The Legend, até então o evento mais caro realizado na América Latina.
Segundo Rafael Moraes , CEO do BSOP, a Super High Roller Series vai abrir as portas do BSOP para estrelas internacionais do poker. Ao portal BSOP360, ele revelou que conversou com outros profissionais renomados e muitos demoraram a acreditar que o Brasil sediaria um campeonato desse calibre.
“Foi uma mistura de sentimentos. Todo mundo não acreditava que o BSOP teria essa coragem e ao mesmo tempo sentiu muito orgulho de fazermos um torneio de US$ 100 mil de buy-in, com essa magnitude com a economia que temos na América Latina e com a coragem de trazer jogadores do mundo inteiro pra jogar poker no Brasil”.
A disputa no Main Event vai acontecer no WTC Sheraton, em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de novembro. Outros seis torneios vão integrar a grade da Super High Roller Series. Confira:
14 a 15 de novembro – R$ 50.000 SHR Invitational
15 a 17 de novembro – R$ 100.000 Super High Roller
17 a 18 de novembro – R$ 150.000 Super High Roller
19 a 20 de novembro – R$ 250.000 Super High Roller
20 de novembro – R$ 100.000 One Day
21 a 23 de novembro – R$ 500.000 Main Event
23 de novembro – R$ 50.000 One Day
É só o começo
Presente na organização desde o início o pontapé inicial do BSOP, o CFO Devanir Campos fez questão de ressaltar que a Super High Roller Series é um passo significativo para a nova fase circuito, que procura atingir ainda mais jogadores.
“Ver onde o mercado brasileiro de poker está, há 23 anos isso era imaginável. Quem começou lá em 2003 e 2004, como eu e algumas poucas pessoas que ainda estão por aqui, foi por pura paixão, principalmente por querer jogar torneios, se divertir e estar inserido nesse meio. Hoje, vendo o BSOP atingindo esses níveis de buy-in com um produto muito legal, reconhecido internacionalmente e ganhando prêmios, é uma sensação muito gostosa, uma trajetória muito bem construída. Nós sabemos que não chegamos aonde queremos, estamos trabalhando para cada vez mais surpreender e encantar, não só os jogadores que já conhecem, mas também aqueles que queremos alcançar e que irão conhecer”.