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Adam Hendrix e sua jornada até o Main Event: do poker underground à mesa final

O nome de Adam Hendrix Flag of Estados Unidos entrou para a história da WSOP ao alcançar a mesa final do Main Event e garantir um prêmio de US$ 1,9 milhão. Mas a sua história vai muito além de um verão de sucesso. Por trás da conquista, há um caminho marcado por sacrifícios, riscos e situações dignas de roteiro de cinema.

Em entrevista ao podcast apresentado por Art Parmann Flag of Estados Unidos e Justin Young Flag of Estados Unidos, Hendrix relembrou sua vida com humor, nostalgia e emoção. Mais do que uma crônica de resultados, o que emergiu foi o retrato de um jogador que soube transformar cada obstáculo em aprendizado.

     Minha avó foi minha primeira backer

Hendrix recordou seus primeiros passos no jogo com ternura e um toque de ironia: “Jogávamos um jogo chamado 7 Card No Peaky por centavos no clube de cartas da minha avó. Ela me dava o dinheiro. Foi minha primeira backer”. Esse apoio singelo foi a centelha que mais tarde o levaria a perseguir os grandes palcos de Las Vegas.

O estadunidense confessou que a obsessão nasceu em frente à televisão: “Eu ficava em casa assistindo ao Main Event na ESPN. A primeira vez que vi Jamie Gold e Jerry Yang, senti que queria estar lá.” O que começou como uma diversão de verão no Alasca logo virou um objetivo de vida.

Na universidade, Hendrix deu o próximo passo: “Ganhei meu primeiro sit & go por US$ 10 e, desde então, não parei”, relembrou entre risadas. O destino o levaria a uma cena que parece saída de um filme: em Virginia, desceu a um porão cheio de fumaça, com cowboys fumando e veteranos do jogo. “Comprei US$ 60, minha primeira mão foi A-T, o flop veio A-A-T, e dobrei. Desde esse dia fiquei fisgado para sempre”.

     Joguei o heads-up mais curto da história

Depois de se formar e trabalhar como engenheiro de software, Hendrix decidiu largar tudo e se dedicar ao poker profissional em 2017. Foi nesse mesmo ano que viveu um episódio inesquecível: “Cheguei ao heads-up em um torneio de Omaha 8. Eu tinha oito blinds contra 120. Foi apenas uma mão. Colocaram o bracelete na mesa e logo tiraram.”

A derrota não o desanimou. Pelo contrário, virou combustível: “Ainda não ter um bracelete me motiva. É bom ficar com fome”, confessou.

As quedas, os fracassos e as experiências em torneios pequenos também marcaram sua trajetória. Para ele, cada derrota fortaleceu sua disciplina: “Às vezes, perder no começo da carreira é até melhor, porque você entende rápido que isso não é só sorte”.

     No Main Event, senti que tudo podia acontecer

O grande momento viria em 2025. A jornada começou com uma aposta entre amigos: “Tive que jogar o Dia 1 vestido de Elvis. O traje era sufocante sob as luzes, mas me trouxe sorte”. A superstição inusitada acabou dando a confiança necessária para o restante do torneio.

A sorte também se fez presente em uma mão crucial: “Ganhamos um flip depois de um erro do dealer. A partir daí pensei: este é o meu ano”. Esse ponto de virada permitiu que Hendrix relaxasse e aproveitasse o caminho que o levaria a sentar-se na mesa mais sonhada do poker mundial.

O resultado foi histórico: mesa final e US$ 1,9 milhão em prêmios. Mas nem tudo foi transmitido para o público: “Blefei com seis-dois, mas não foi ao ar por problemas técnicos. Gostaria que tivesse ficado registrado”.

Para Hendrix, o valor maior dessa jornada vai além do dinheiro: “Foi realizar um sonho de criança. Eu assistia na ESPN e agora era eu quem estava lá. Todo o sacrifício valeu a pena.”

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